O Vasco viveu, em menos de uma semana, o contraste mais cruel de sua temporada: do céu ao inferno. A goleada histórica sobre o Santos (6 a 0) parecia um divisor de águas para a confiança da equipe e da torcida. Mas o brilho durou apenas três dias — e desmoronou em 23 segundos diante do Juventude, quando Lucas Piton cometeu um pênalti infantil que abriu caminho para a derrota por 2 a 0, em Caxias do Sul.
🔎 Da euforia ao colapso
O tabu no Alfredo Jaconi já tornava o jogo complicado — o Vasco não vence lá desde 2000. Mas sair atrás logo no primeiro minuto transformou a missão em um peso quase insustentável. Com um time lento, pesado e sem mobilidade, a equipe de Fernando Diniz nunca encontrou energia para reagir.
O segundo gol, fruto de falha de Lucas Freitas, escancarou a maior ferida do clube em 2025: a defesa mais vazada da Série A, com 54 gols sofridos.
Escassez e improvisos na zaga
Com as saídas de João Victor e Luiz Gustavo, o Vasco conta apenas com Hugo Moura (improvisado) e Lucas Freitas. Um elenco reduzido demais para quem sonha em escapar da ameaça constante do rebaixamento.
As alterações de Diniz no segundo tempo — retirando Vegetti, Thiago Mendes e Freitas — transformaram o time em um “Frankenstein tático”, sem zagueiros de ofício e com improvisos que deixaram a defesa ainda mais vulnerável.
O dilema Vegetti
Se contra o Santos o time brilhou sem seu centroavante, a volta do argentino diante do Juventude travou o ataque. Fixado na área, limitou-se a esperar cruzamentos, o que deixou o Vasco previsível e sem criatividade. A equipe repetiu erros antigos: laterais fechados, jogadas previsíveis e pouca construção por dentro.
Alerta vermelho
O próximo desafio é contra o Corinthians, rival direto na parte de baixo da tabela. A vitória é vital: perder ou empatar pode jogar o Vasco na zona de rebaixamento. E com apenas um zagueiro disponível, a urgência por reforços se tornou questão de sobrevivência.
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